O parlamentar citou o SBT, com o “Programa Silvio Santos” aos domingos, "em clara ofensa à religião católica, trazendo pegadinhas com personagens usando as indumentárias de padres e freiras, em cenas e textos ridículos que ferem a decência, a honra e a modéstia".
Para completar, disse Victório, vem a TV Bandeirantes com o “Pânico na Band”, zombando dos evangélicos; e a TV Globo, com novelas que afrontam as religiões e as famílias brasileiras.
“Tenho recebido manifestações de muitas famílias brasileiras, pessoalmente, ou pelas redes sociais, reclamando do abuso que vai se tornando rotina na programação de algumas emissoras de televisão brasileiras”, disse o deputado.
Quanto ao “Pânico na Band”, Victório Galli criticou o quadro “A Igreja do Poderoso”. Protagonizado por um humorista, o “poderoso”, conduzia o “culto”, a si próprio com palavrões, assistentes seminuas e um bate-papo com o satanás, “com o propósito de ridicularizar os evangélicos”.
Para o deputado, a novela da Globo “Sete Vidas”, que acabou na semana passada, foi uma “propaganda do homossexualismo”, envolvendo crianças no elenco, e até tentando mostrar que incesto é um tabu religioso, “numa clara violência aos ensinamentos religiosos e à tradição da família brasileira. Um absurdo!”
A TV Globo, disse Galli, insiste no tema: mostrou o beijo gay de dois homens na novela “Amor à vida” e, depois, foram duas mulheres no folhetim “Em Família”.
“Saiu “Sete Vidas”, mas continua “Babilônia”, que violentou a família brasileira ao apresentar, no primeiro capítulo, um casal de mulheres idosas, com um beijo homoafetivo. Não deu outra: a Globo enfrenta até hoje a rejeição do público e perde audiência pela apologia à homossexualidade”, disse o deputado.
Interesse público
“Os concessionários do serviço público de radiodifusão recebem delegação do Estado para atender a finalidades e interesses públicos. Eu questiono, portanto: onde está o interesse público dessas programações a que me refiro?”, questionou.
Para o deputado, os concessionários e profissionais de comunicação das emissoras de TV, sejam eles, autores produtores e diretores, “precisam ter a consciência” de que liberdade de expressão não dá direito a baixarias. “Junto à liberdade de expressão vem a responsabilidade”.
Victório Galli citou o Artigo 208 do Código Penal, que define que é crime, sujeito a detenção e multa, “escarnecer de alguém publicamente, por motivo de crença ou função religiosa; impedir ou perturbar cerimônia ou prática de culto religioso; vilipendiar publicamente ato ou objeto de culto religioso”.
O deputado pediu para que todas as famílias “que se sentirem violentadas” com programas de baixo nível apresentem denúncias para manifestação do Ministério Público, que deve zelar pela observância e o cumprimento da lei”.