Em entrevista ao “IG”, a jornalista afirmou que contestou a decisão do chefe. “Não houve discussão, só uma conversa. O Marcelo Parada me comunicou que eu não poderia mais fazer expressões faciais no jornal, o que contestei pois não consigo ser um robô no ar, destituída de emoção. O meu olhar fala, meu silêncio, meu suspiro… Tudo em minhas expressões fala por mim”, disse ela.
No vídeo, Rachel apareceu fazendo uma longa pausa e um suspiro após uma matéria que retratava os bailes funks. “Pedi que ele me mandasse a determinação por escrito. Não trocamos gritos nem ameaças, porém, disse a ele que seria muito difícil agir como leitora de teleprompter, pois sou jornalista de formação. Além do mais, antes de ser jornalista, sou uma pessoa sensível e sincera. Ainda estou aguardando a comunicação por escrito sobre essa espécie de censura”, contou.
A âncora também pede que o “diretor volte atrás em sua decisão”. “Acho que o público dos telejornais merece mais que um robô programado apenas para ler”, finalizou.