12 de janeiro de 2015

TVs precisam abrir rapidamente os olhos para nova realidade

A televisão aberta necessariamente terá que acelerar o passo em busca do modelo que mais se ajuste aos tempos atuais, frente ao irrefreável crescimento de outras mídias. Até por uma questão de sobrevivência é necessário que, em vez de simplesmente concorrer com elas, todas as nossas emissoras, e por aí se entenda as principais redes, passem a se adaptar ou conviver harmoniosamente com elas. Nem tem como ser diferente.

Embora alguns ainda não tenham se apercebido disso, já vivemos uma realidade que ninguém pode ou conseguirá mais fugir. Acabou aquela história de jornalismo com hora marcada, quando se esperava o informativo da noite, para saber as notícias do dia. Hoje, o mundo está plugado o tempo todo e as informações não param de pipocar, o que praticamente nos obriga a se ajustar a esta nova situação.

O trabalho em grupo, em se tratando de empresas de comunicação, já é e se tornará cada vez mais indispensável. Neste sentido, verifica-se, ainda que morosamente a Bandeirantes é a que mais tem tratado disso, depois de ter colocado em prática um processo que visa unificar o sistema de operação de todos os seus setores. É um passo importante. Lamentavelmente, também se constata, outras TVs, como SBT e Record, ainda não se aperceberam disso.

Cada dia mais se escancara a necessidade das TVs investirem nas programações das madrugadas. Há um grande público a ser conquistado e é só fazer que os resultados virão.

Algo que vai bem ao encontro de uma frase popular holandesa, "instala teu moinho que Deus te dará o vento".

Fonte Flávio Ricco

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