A atração vai ao ar de 7h20 às 9h30, de segunda a sexta-feira, e compete com programas de gente grande: os telejornais e os matinais de variedades, voltados para as donas de casa. Mesmo assim, não faz feio na audiência. Pelo contrário. Embora voltado para crianças de até 8 anos, costuma ficar na terceira posição, com média de 6 pontos e picos de 9. Na frente, estão Globo e Record.
Patati Patatá não inventaram uma nova fórmula para entreter as crianças da Geração Z (os pequenos de hoje). O fenômeno funcionou a partir do momento em que se seguiu o formatos dos antigos programas infantis. “Há quem justifique que as crianças, hoje em dia, são diferentes, mas não são. O universo infantil sempre será lúdico”, explica o diretor geral do programa e o criador da marca Patati Patatá, Rinaldi Helder Farias.
No cenário multicolorido, a dupla interage com fantoches e brinca com outros personagens (Tony Tonelada, Manutenção e Professor Jean Gibré). Incentiva o estudo, ensina libras (a linguagem dos sinais) e fala de Deus. Canta (em playback) e dança. E, pelo telefone, a criançada participa das brincadeiras e ganha brindes.
Qualquer semelhança com Bozo, do SBT, e Xuxa, da Globo, não é mera coincidência. Arlindo Barreto, o primeiro intérprete do Bozo, é o redator do programa. E Oswald Berry, que por quase 20 anos foi coreógrafo de Xuxa, é co-diretor da atração. “Estou revivendo um sucesso”, diz Berry.