Como se admitir, por exemplo, a existência de um telejornal gravado com seis ou oito horas de antecedência, como acontece com o “Jornal do SBT“, apresentado por Analice Nicolau e Hermano Henning, em três edições a partir das quatro da manhã?
Talvez seja este um caso único no mundo. Não se tem notícias de outro. Embora se tente mascarar, em algumas situações, com entradas “ao vivo” de repórteres, isso está longe de atender a expectativa do público - é impossível avaliar a quantidade de informações importantes que são omitidas entre a sua edição e exibição. Não, pelo menos por aí, há o compromisso com a notícia.
Todo esse pouco caso acontece simplesmente porque se desejar economizar com a redação, equipes de estúdios ou externas. Economia na base da porcaria. Voltando ao início, se há realmente o desejo de realizar um trabalho mais responsável, é bom começar por aí. Ou tirar do ar e deixar de enganar o telespectador.