13 de julho de 2011

SBT tem menos conteúdo próprio que RedeTV! e Gazeta; veja o ranking

Levantamento feito com base na grade de programação das TVs abertas aponta que o SBT é o canal que produz menos conteúdo próprio. A produção do SBT é de apenas 63 horas semanais.

Isso é menos do que a produção da paulistana TV Gazeta (veja abaixo os números) e praticamente metade do que Globo e Record produzem. Boa parte da grade do SBT tem sido preenchida por reprises como "Chaves", "Tom e Jerry", além de enlatados como "Visões da Raven" e "Um Maluco no Pedaço". Somente de "Chaves" e "Chapolim" são 15 horas semanais.

A soma de produção do SBT não inclui uma hora semanal do "Pesca Alternativa", que é produção terceirizada. A soma também não inclui o dominical "Auto Esporte", da Globo, que também é parceria da Globo com terceiros.


Editoria de Arte/Folhapress
HISTÓRICO
 
Após sofrer grande ataque da Record a seu quadro profissional dois anos atrás, o SBT viu suas possibilidades de investimento ainda mais prejudicadas no final do ano passado, quando auditores do Grupo Silvio Santos descobriram um rombo de quase R$ 4,5 bilhões na principal empresa da holding: o banco Pan Americano.

Até mesmo as estreias de blockbusters, algo que sempre foi tradição no SBT, escassearam. A maioria dos filmes exibidos também são reprises. O mercado estima que o SBT faturou no máximo R$ 800 milhões em 2010, sendo que as despesas estariam na casa dos R$ 600 milhões. Até 2010, o Grupo SS punha cerca de 20% do faturamento total da emissora.

Por meio de sua assessoria, o SBT nega que o problema no Pan Americano tenha afetado de alguma forma a emissora e seu faturamento.

A legislação federal em vigor não prevê nenhuma cota obrigatória de produções próprias para as TVs abertas ou fechadas.

Corre no Senado o projeto de lei complementar 116, que pretende, se aprovada, obrigar emissoras a cabo e empacotadoras de canais a executar uma cota mensal ou anual de produção exclusivamente nacional. O projeto não tem consenso e atrai críticas de diversos setores da sociedade.

Fonte Folha

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