Dona de um sorriso largo, Milene esbanja carisma nos corredores do SBT e conquistou até mesmo Silvio Santos. Suas histórias divertidas contadas com o sotaque interiorano arrancam gargalhadas da equipe, que não poupa elogios à bailarina. “Eu notava que nas rodinhas do SBT sempre tinha alguém dando risada com ela. Pensei que talvez ela pudesse dar certo e aí um dia, de brincadeira, a coloquei no programa e funcionou”, explica o apresentador Ratinho, que no começo do ano escolheu a bailarina de outros programas da emissora para também secretária em sua atração.
Além de ter feito balé clássico a vida toda, a dançarina também é faixa preta de karatê. “Quando meu irmão se formou ele começou a dar aula. Eu quis dar uma força para ele e adorei. Faz dois anos que me formei faixa preta”, conta.
Bailarina há dez anos, Milene deixou de lado a correria da TV em 2001 para se dedicar à faculdade de Educação Física, mas em 2005 já estava de volta à telinha. Integrante do corpo de baile fixo do SBT, ela também ficou conhecida por criar e cantar letras de rap durante o programa. "Gosto muito de rap, desde criança. Já cantava rap 'das antigas' no programa do Ratinho. “É facinho né, só rimar as palavras”, simplifica.
Ela também virou alvo fácil das piadinhas dos apresentadores da casa. “O Ratinho e o Celso Portiolli adoram me pegar para fazer brincadeira, tirar sarro. Uma vez eu enfiei sem querer o pé debaixo da mesa e tinha uma torta. Me sujei inteira, o Ratinho adorou”, diverte-se. A bailarina também entra no clima das brincadeiras e nem o próprio Silvio Santos escapa. Quando foi para Nova York dançar no show do cantor Leonardo, no ano passado, Milene comprou de presente para o chefe um imã de geladeira e uma caneta e entregou os souvenirs ao apresentador durante o programa. “Fiquei sabendo que ele tinha perguntado por mim. Aí comprei os presentinhos e dei pra ele ao vivo. Achei que ele nem fosse dar bola, que ia deixar de lado, mas ele gostou, levou até pra casa.”
E mesmo com a correria entre um programa e outro, ela ainda encontra energia para voltar todos os dias para a casa dos pais, em Campinas. “Gosto de TV, mas é uma loucura, né? Não dá tempo de nada. Minha mãe fica superpreocupada, já capotei o carro três vezes voltando pra casa”, conta.