A polêmica das "pulseiras do sexo", a nova mania entre crianças e adolescentes, colocou os pais brasileiros em alerta quando diversos crimes envolvendo o acessório foram registrados no país.
"Se é considerado uma brincadeira de adolescentes, tratar com leviandade é muito mais complicado. As crianças acabam tomando atitudes sem a orientação sobre esse tipo de brincadeira. Isso reflete a falta de vínculo e conversa em casa. Quando a gente educa, tem que ensiná-los a respeitar os outros e a si mesmos, caso contrário, você fica a mercê das coisas que eles querem. É muito perigoso", analisa Cris Poli.
Para a educadora do SBT, a orientação deve começar em casa e não ser responsabilidade das autoridades. "Proibir não leva a nada, tem que ser uma conscientização dos pais, não proibindo, mas aconselhando. Quando você proíbe sem explicação ou motivo, está tomando uma atitude que não traz uma mudança por convicção, mas por imposição", explica.
Ao dar essas orientações, Supernanny reafirma seu trabalho nos lares que visita no reality show. "Tem a ver com o que faço nas casas. Pego essa faixa de idade e é fundamental que as crianças tenham consciência desse perigo", completa.