8 de novembro de 2016

Sobrinho de Hebe diz que laudo de cura do câncer foi exagero dos médicos

http://natelinha.uol.com.br/imagem/noticia/claudiopessutti-hebecamargo.jpg 
Sobrinho de Hebe Camargo, o empresário Cláudio Pessutti prepara um musical, um museu itinerante e um filme sobre a vida e carreira da eterna rainha da TV, que faleceu em 2012 em decorrência de uma espécie rara de câncer. 

"Os jovens que não conheceram a Hebe, precisam conhecê-la pela sua importância vital para a televisão", afirma Pessutti, que diz sentir uma saudade sem tristeza da apresentadora. Segundo Cláudio, Hebe Camargo ficou chateada quando não renovou seu contrato com o SBT por questões salariais em 2010, mas que entendeu os motivos da emissora.

"O Silvio na época passava por um problema financeiro e nem por isso ela deixou de gostar dele. Pela Hebe, ela morreria no SBT", contou o empresário. 

Cláudio Pessutti gerenciou toda a carreira de Hebe Camargo até sua morte. Além de sobrinho, era afilhado da apresentadora. Segundo ele, uma convivência de praticamente 24 horas por dia.

"Eu tinha uma ligação fortíssima com ela. Tenho saudades, mas não é uma saudade de tristeza, a gente só lembra de coisas alegres vendo fotos e vídeos caseiros antigos. Hebe sempre fazia todo mundo rir e ainda parece que ela está do nosso lado sempre. Eu não gosto de lembrar da data de morte dela, prefiro comemorar a data de aniversário, 8 de março", diz.

Quanto a passagem da apresentadora pela RedeTV!, entre 2011 e 2012, o empresário revela que ela era amiga do Amílcare Dallevo antes dele ter o canal, e que era um sonho dele contratá-la. "Na minha opinião, a RedeTV! deu uma sobrevida a Hebe. A vida dela era trabalhar, fazer programas, era estar no ar. Quando ela foi para lá, foi recebida de braços abertos e deram todo suporte. Pensa bem, uma emissora que contrata uma artista com 82 anos, com um salário maravilhoso e doente, você quer mais prestigio que isso? Ela foi muito feliz. Isso deu um gás para continuar. Eu não conseguia vê-la sem estar na televisão. Ela ia morrer em três meses, se saísse do SBT e não fosse trabalhar. Hebe ia com garra, sempre muito responsável e correta", fala. 

Para o empresário, o diagnóstico de cura do câncer de Hebe, em 2010, foi exagerado. "O laudo que dizia que ela estava curada foi um otimismo exagerado dos médicos. Na realidade, não tinha curado", desabafa. 

"Hebe ainda está conosco porque ela é a televisão, nunca terá uma substituta. Existem apresentadoras maravilhosas, mas nunca alguém como ela. A televisão começou com a Hebe, ela é única", finaliza, orgulhoso.

Anuncio