Atualmente, o Ibope diz que no país entre 32 e 34% dos televisores permanecem ligados nas 24 horas do dia, pegando inclusive as madrugadas em todo o país. Já o GfK estaria registrando em torno de 43%, uma diferença considera brutal, já que essa variação seria mais 10% de custos para se anunciar e também para os canais que representar uma melhor audiência, mais receita em troca da publicidade.
Algumas faixas são consideradas nobres para os patrocinadores, como o domingo à noite e o horário entre 20 e 22 horas, tradicionalmente já chamado de horário nobre. Elas apresentam mais pessoas dentro de casa e as vezes até não tendo altos picos de audiência, concentram mais público. No domingo, por exemplo, o maior Ibope da televisão brasileiro é o do 'Fantástico', que chega atualmente no máximo a 20 pontos de média. No entanto, o programa costuma ser assistido por toda a família, diferente do que o 'Jornal Nacional', que chega a 25 pontos durante a semana, mas que teria um público parecido, mesmo com médias maiores.
Outra notícia relevante para a TV aberta é que menos pessoas estariam vendo os canais a cabo do que mostra as estimativas do Ibope. O decréscimo também seria de em torno 10%. Atualmente, a TV paga tem somada seus canais mais de 2 milhões de casas sintonizadas em sua programação em todo o país na média 24 horas, ou 8,7 pontos de Ibope. Cada ponto nesse caso representa 233 mil domicílios.
Os dados mostram que o GfK também trás mais público para as três principais redes do país: Globo, SBT e Record, a diferença entre elas e a hegemonia da Globo seriam bem menores do que atualmente é divulgado.