16 de abril de 2015

TVs investem uma fortuna em instituto de pesquisas e se esquecem de produzir; entenda

SBT, da Record, Rede TV! e Bandeirantes, que unidas investiram cerca de US$ 130 milhões na alemã GfK
Fica complicado entender o comportamento do SBT, da Record, Rede TV! e Bandeirantes, que unidas investiram cerca de US$ 130 milhões para tornar possível a chegada da alemã GfK ao Brasil. Dinheiro que não acaba mais, especialmente no caso de algumas com sérias dificuldades financeiras.

Mas o que mais salta aos olhos é que todas, diante do problema, estão unicamente preocupadas com o fim sem se preocuparem com os meios. Para alcançar bons resultados de audiência é necessário fazer por onde. Antes de se preocupar em trazer uma nova empresa de pesquisas, não seria mais lógico e natural investir em produção? Ou pensam que a GfK vai fazer cair esses pontos do céu?

Todas as experiências passadas mostram o contrário. Silvio Santos, em uma primeira tentativa, tirou gente do Ibope quando brigou com a empresa e montou uma equipe de pesquisa. Os resultados apresentados foram absolutamente parecidos. Depois veio o "afonsimêtro", o Datanexus, desenvolvido pelo engenheiro Alfonso Aurim, também às custas do SBT, que acabou "incendiado" diante da sua inutilidade. Ganhar audiência no grito ninguém vai. É preciso fazer por merecer.

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