Em sua autobiografia, a humorista disse que trocou um papel no seriado por um programa solo na TV Azteca, concorrente da Televisa, por conta de uma excelente proposta financeira.
"Honestamente, me deu muito trabalho decidir deixar Chespirito [apelido de Roberto Bolaños], porém se com ele eu ganhava 100 pesos por semana, no canal 13 eu ganharia 2.000 pesos por programa, ou seja, 1.000 pesos por semana", diz no livro "Había una Vez una Niña en la Vecindad" ["Era uma Vez uma Menina na Vizinhança", em português].
Um ano depois, Maria Antonieta se arrependeu de ter deixado "Chaves" e retornou ao projeto. A atriz levou a parceria com Bolanõs na TV até 1995 quando o humorista aposentou seus personagens. "A vida é um caminho de encruzilhadas e muitas vezes toma um caminho errado. Todos cometemos erros", afirmou.
Segundo o "Notícias da TV", a veterana não cogita se aproximar de nenhum dos antigos companheiros de série ainda vivos. A atriz rompeu com a equipe após brigar pelos direitos de sua personagem na Justiça com Bolaños.
"Não sou rancorosa, mas creio que já aprendi. Fiquei desapontada em muitas ocasiões, e nesta idade [64 anos] não quero voltar a ir ao hospital, infartei duas vezes, quando Chespirito e a Televisa me processaram. Fomos uma família muito bonita, nos dávamos bem nos primeiros seis anos, com essa recordação quero ficar", afirmou.