"Eu achava que depressão era frescura. Até que Deus permitiu que eu caísse. Não tomei nenhum antidepressivo. Eu quis fazer uma experiência e provar à uma amigo meu, psiquiatra, que era possível sair da depressão (sem remédios). Eu pensei ‘Vou sair sozinho’", desabafou.
O sacerdote confessou que chegou até mesmo a pensar em acabar com a própria vida na época em que esteve doente. "O pior são os pensamentos autodestrutivos. Tenho um caso de suicídio na família, meu avô tirou a própria vida. E eu cheguei a pensar nisso. Pensei ‘Meu Deus, será que ‘herdei’ alguma coisa?!’", disse ele.
Padre Marcelo também comentou com Marília Gabriela, 66, sobre o receio que tem de deixar os seus seguidores fanáticos. "Meu maior medo é fanatizar as pessoas. Há uma linha tênue entre o fanatismo e a loucura", afirmou.
Sobre ter sido investigado por quase 10 anos pelo Vaticano, o sacerdote mostrou que lidou bem com tudo isso. "Eu vejo como positivo, porque não tem problema me analisar, tanto a parte financeira quanto os meus objetivos", disse ele na entrevista que será exibida no próximo domingo (14).