12 de dezembro de 2014

Jornalismo do SBT sofre com a interferência da técnica

Jornalismo, na TV, sempre foi um produto caro, ainda mais quando há o desejo de apresentar um trabalho bem feito e que atenda plenamente a expectativa do telespectador.

Desde a TV S, lá no passado, até o SBT, de um tempo para cá, sempre se gastou muito com a produção de programas de auditório, inclusive com o oferecimento de prêmios, mas durante largo período nunca se deu muita atenção à prática de bem informar. Em um determinado momento, ou imediatamente após a saída de Boris Casoy e equipe, a obrigação de ter jornalismo na grade foi reduzida a um mínimo de boletins. Eram câmeras, fixadas na redação, sem operadores, com os apresentadores que redigiam o noticiário.

E isso foi mais ou menos assim até a contratação de Ana Paula Padrão, que ao lado do Luiz Gonzaga Mineiro, finalmente pode construir um departamento de verdade, que está lá até hoje, agora sob a firme direção do Marcelo Parada. O que sempre atrapalha é a insistência da técnica na operação do departamento. É o tal de meter o bedelho, sabe-se lá com quais interesses, onde não deve.

Ainda que não exista necessidade, querem empurrar o uso do up link, mesmo pagando caro pelo aluguel, quando a redação – também por questão do custo, mais baixo – prefere usar o Teradeck, um equipamento que permite geração via Internet.

Um caso que agora, felizmente, está nas mãos da alta direção da emissora para providências cabíveis. E, quem sabe, definitivas.

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