Mas este é um assunto que leva a outro. O SBT tem no ar, nas noites de sábado, há umas duas ou três semanas, o programa “Famoso Quem?”, título abrasileirado do “My Name is”, formato da FremantleMedia.
Quando aqui se fala do uso indiscriminado desses conteúdos de fora, ainda há quem considere exagero. O “Famoso Quem?” de hoje e que o SBT pagou por ele, não apresenta nada de novo em relação àquilo que o próprio Silvio Santos tinha no seu “Show de Calouros” lá do passado. Não há rigorosamente nenhuma diferença.
Por absoluta comodidade ou preguiça, chega-se ao cúmulo de gastar com um produto, que já foi bem produzido pela própria casa e tinha o endereço correto do povo. Em vez dos dólares transacionados, em troca do que já existia, bastaria apenas um pouco de boa vontade em pesquisar no arquivo e uma decupagem. O resto sairia no barato. Só que preferiram pagar por isso.
A Globo precisa urgentemente reprogramar a sua grade. A exibição da novela “Saramandaia”, como exemplo, foi tremendamente prejudicada pelo horário que foi exibida.
E o mesmo vem ocorrendo com todos os programas da terceira linha de shows. Até com absurda frequência, a maioria está entrando muito depois da meia-noite.