Aos 56 anos, Sérgio Neiva Cavalcanti, ou melhor, Serginho Mallandro tem uma rotina agitada. Hiperativo, brincalhão e excêntrico, o apresentador divide o apartamento em São Paulo com a ex-mulher e o filho mais velho. “Na minha casa moram a minha ex-esposa, a Mary Mallandro, e o meu filho mais velho, o Sergio Tadeu. A Mary ainda toma conta dos meus negócios e a gente vive batendo de frente, mas na boa”, explica.
História
Mallandro entrou para a vida artística na década de 80. Participou de diversos programas no SBT e acabou se tornando discípulo de Silvio Santos. “Foi como fazer uma faculdade.
Eu poderia até pagar para trabalhar com ele, mas eu ainda era pago! A gente fazia uma dupla daquelas!”. No entanto, o primeiro programa só veio após o estouro do hit “Vem Fazer Glu-Glu”, que vendeu um milhão de cópias e rendeu seus principais bordões. “Fiz a música para uma aeromoça quando peguei a ponte aérea. Não sabia o que falar, inventei: ‘Vem fazer glu-glu, mon amour, I love you’. Essas coisas meio sem sentido”, explica.
Na segunda metade da década de 90, Mallandro deixou o SBT. De lá, foi para a Gazeta e, com mais liberdade criativa, consagrou-se de vez como um ícone trash. “Foi assim que surgiram as pegadinhas e as mallandrinhas. Felizmente, tudo o que eu fiz na TV deu certo. Sempre fui ousado, arrisco mesmo!”, afirma.