4 de março de 2012

Ronaldo Oliva rouba a cena em Corações Feridos


Assim como metade dos atores que estão em ação atualmente na telinha, Ronaldo Oliva também debutou na TV em Malhação. Mais precisamente na temporada de 2005). Dois anos depois, ele conseguiu um papel maior na  em Luz do Sol, na Record: o Chico Rezende. Em 2009, Ronaldo mudou-se de mala e cuia para o SBT, onde foi o Zé Moréia da primeira fase de Vende-se Um Véu de Noiva. E parece que ele se encontrou na emissora de Silvio Santos. Atualmente, Ronaldo vive o grande vilão de Corações Feridos, o perigoso Flávio, aliado e amante de Aline (Cynthia Falabella). O golpista, traficante de drogas e ladrão de carros ajuda a amante a casar com Vitor (Victor Pecoraro), dar o golpe do baú na rica família Varella. “Desde o começo da minha carreira, aos 21 anos, trabalho conceitos de moral, do certo e errado, colocado na minha mente pela educação conservadora recebida na infância. Mesmo assim, aprendi a não julgar, para ter condições de desenvolver qualquer papel que me for proposto.

A desconstrução é um procedimento básico para interpretar os vilões”, diz. “Este é meu melhor papel, a chance de mostrar meu trabalho. Flávio faz de tudo por Aline, se transforma por ela. Mas tem um lado bom que o público adora. Ele é pegador e bem humorado. As mulheres gostam de assistir as cenas entre ele e a Aline. A química é incrível”, afirma. Como não bastasse ser cúmplice de Aline e fingir ser um culto professor de literatura, Flávio também realiza “favores sexuais para ela”, trabalha com os bandidos Roni (Marcelo Góes) e Nabal (Alvise Camozzi) em um desmanche de carros, para pagar dívidas, e ainda vende drogas para o núcleo jovem da história. Ele, inclusive, vicia Camila (Rita Batata) e Dinho (Bruno Autran).

Ou seja: um presente para qualquer ator. E Ronaldo Oliva está aproveitando cada lance da trama desse pilatrande carteirinha.

Ronaldo começou sua carreira como modelo da agência Elite, aos 21 anos. “Nessa época, tive noções de câmera e interpretação em filmes publicitários e descobri minha vocação nos sets de filmagem. Minha grande estreia no teatro foi em Rapunzel, em 1996. Fui o Príncipe”, diverte-se. De 1997 até 2011, integrou a companhia Aves de Arribação, formada pelo ator Paschoal da Conceição, participando de espetáculos de sucesso como Espumas Flutuantes (baseado na obra de Castro Alves), O Noviço, de Martins Pena; e A Farsa de Inês Pereira, de Gil Vicente.  No cinema, ele fez Por Onde Andará Dulce Veiga?, de Guilherme de Almeida Prado, e não vê a hora de atuar em outro filme. Mas por enquanto está curtindo mesmo o sucesso do Flávio. Boa sorte, rapaz!

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