Roberto Cabrini foi o primeiro jornalista a conseguir juntar todos os depoimentos, tanto de quem acusa, como do próprio pastor que se defendeu. Entre os acusadores estava José Júnior, fundador do AfroReggae, o primeiro a se pronunciar denunciando o pastor que ele chama de “maior mente criminosa do Rio de Janeiro”.
Quem também está acusando o líder da ADUD é o pastor Rogério Ribeiro de Menezes que ficou 17 anos no ministério, ficando seis anos sendo um dos homens de confiança de Marcos Pereira.
O pastor Rogério diz que diversas vezes ele incitou os presos a fazerem rebelião, pedindo que ele fosse chamado para apaziguar a situação e assim ganhar destaque. “A minha mente era uma mente cauterizada”, diz ele quando o repórter questiona se ele não se manifestava dizendo que o fundador da ADUD estava errado.
A esposa de Rogério Menezes afirma que Marco Pereira teria abusado sexualmente dela, com lágrimas nos olhos ela relata o acaso para o repórter que conversou com outras mulheres que também afirmam que eram obrigadas a participarem de orgias sexuais para não serem expulsas da igreja.
Roberto Cabrini teve acesso à sede da ADUD para questionar o pastor Marcos Pereira acerca de todas essas denúncias. Sobre os abusos sexuais ele afirma que nunca abusou de mulher nenhuma, mas que já foi tentado “Tentações que qualquer homem natural tem”, diz.
“A minha relação com o crime organizado é ir lá e tirar o traficante, o homicida e transformar ele”, afirma citando que desde os anos 90 ele transforma esses traficantes em uma nova criatura.
Marcos Pereira nega todas as acusações e diz que tudo não passa de uma farsa. Testemunhas presentes confirmam que dentro da sede da ADUD nunca aconteceu abusos sexuais.
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