O músico fala, ainda, que não está milionário, mas já pode realizar o que acha necessário. “Quero ter uma casa com quintal e uma horta para a minha filha”, planeja ele, contando que tem um hábito esquisito: colecionar cachaça. “Coleciono, mas beber eu não bebo. As pessoas têm um padrão na cabeça de que a gente bebe para caramba e fuma maconha”, afirma.
Emicida diz acreditar que a violência é próxima dos rappers pelos bairros em que eles crescem. “A matéria-prima do rapper é a realidade. A revolta comove as pessoas, mas muitas vezes a alegria é maior”, defende. Ele conta que já trabalhou como pedreiro, pintor, vendedor de hot dog, feirante e desenhista e diz que até sua mãe o chama pelo apelido. O músico afirma, ainda, que acha São Paulo uma “mistureba de coisas” e diz que se considera tão paulistano que nas férias monta um cronograma de atividades.