Combater a violência urbana é um dos grandes desafios dos governantes, que precisam atuar não somente na área da segurança, mas principalmente na educação de jovens para afastá-los da criminalidade. Este foi o ponto de partida da reportagem que Roberto Cabrini levou ao ar nesta quarta-feira no “Conexão Repórter”. Com o tema “Menores Infratores”, o programa passou 24 horas na Fundação Casa para fazer um retrato de crianças e adolescentes que se envolvem com o mundo do crime. E pegou o público com uma narrativa que misturou frieza e emoção. Um programa que deixou claro que não se pode acreditar em muitas imagens doces e de arrependimento.
Roberto Cabrini e sua equipe acertaram com os depoimentos e mostraram ao telespectador que é praticamente impossível generalizar ao contar esta história. Lá estavam crianças e jovens que, apesar de todos os esforços e oportunidades que possam aparecer, jamais deixarão de agir na marginalidade. Para muitos não há arrependimento, assassinato é uma questão de sobrevivência e não há outro caminho a seguir. Lá aprenderam mais do que sabiam quando estavam nas ruas. Para outros adolescentes há esperança, mesmo que remota, de dias melhores. O “Conexão Repórter” não poupou o sofrimento de ninguém. Os pais que se desmancham a cada dia de internação de seus filhos, os infratores que estão abandonados, aqueles que prometeram não olhar para os “criminosos”. O programa acertou, apesar de algumas reconstituições para impressionar.
No vídeo ficou muito claro que, apesar de toda a imparcialidade e do costume em lidar com temas difíceis, Roberto Cabrini estava incomodado em alguns instantes com a situação que viveu durante 24 horas. Anteontem, o “Conexão Repórter” fechou com 6 pontos de média, o equivalente a 11% do público do horário.
Com Informações do site Joven Pan