Um grande desafio pela frente é o que terá a Warner (produtora), CBS (que exibe) e Chuck Lorre (criador) da série. Na última semana foi revelado que Ashton Kutcher foi o escolhido para ocupar a vaga de Charlie Sheen num personagem novo que será apresentado ao público.
A Warner e a CBS decidiram bancar a continuidade do seriado sem Sheen, afinal são milhões de dólares em jogo com a série que era a mais vista da TV americana. A grande pergunta é: vai funcionar? As chances de não ir bem são grandes. Muita gente pode argumentar que Two and a Half Men é feita da simbiose entre Sheen e John Cryer (o Alan), com Jake e Berta em segundo plano. Mas também não dá para negar a importância de Charlie e dá até mesmo para apontá-lo como o grande protagonista. Até porque o seriado é, em muitos sentidos, um reflexo da vida do ator. Dá para ver ali que Charlie Sheen interpreta a si mesmo a maior parte do tempo. Não à toa o ator e o personagem têm o mesmo nome. Isso não é coincidência. Tudo bem, não dá para dizer que Alan é apenas uma “escada” para as piadas de Charlie. O irmão mais novo do conquistador tem profundidade, tem uma “vida própria” dentro da história e funciona como um complemento a Charlie.
Mas veja só: houve muitas dúvidas entre Warner, CBS e Lorre a respeito da continuidade de Two and a Half Men após a demissão de Sheen. Por que isso? Porque sem ele é complicadíssimo existir seriado. Inverta a posição e imagine John Cryer saindo do programa. É bem possível vislumbrar a sequência sem ele e com o foco totalmente fechado em cima de Charlie. Funcionaria bem, não acha? O personagem é forte o suficiente para levar a atração sozinho nas costas.
E aí chegamos em Ashton Kutcher. Ele viverá um personagem diferente e não será Charlie, como já se sabe desde antes de seu anúncio. Mas o marido da Demi Moore é o ideal? Ele é engraçado e já provou isso na série That 70’s Show. De lá para cá fez várias comédias meio bobas, quase sempre interpretando o mesmo personagem em todas elas. Nunca voltou a ter o mesmo destaque e só fez fama por ser uma das primeiras celebridades a aderir ao Twitter. Os produtores já avisaram que o público vai gostar muito da história criada para introduzir Kutcher ao seriado. Claro que isso é o que eles têm mesmo que dizer. E também é claro que o público todo estará assistindo a tudo com muita suspeita. O personagem de Kutcher terá a personalidade parecida com a de Charlie? Ele será um conquistador? Será menos irônico? Mais dócil? Como é que ele vai parar dentro da casa de Charlie? E o que terá acontecido ao antigo protagonista? Chuck Lorre terá de responder a todas estas perguntas, o que não será um trabalho simples.
Os produtores e toda a equipe têm a seu favor o fato de que dessa história toda de demissão e confusão acabou colocando Charlie Sheen um pouco como vilão. O público sabe que ele pisou na bola feio e, por isso, a série ainda terá o benefício da dúvida por parte dos espectadores. Mas não é fácil, não vamos mentir.
A Warner e a CBS decidiram bancar a continuidade do seriado sem Sheen, afinal são milhões de dólares em jogo com a série que era a mais vista da TV americana. A grande pergunta é: vai funcionar? As chances de não ir bem são grandes. Muita gente pode argumentar que Two and a Half Men é feita da simbiose entre Sheen e John Cryer (o Alan), com Jake e Berta em segundo plano. Mas também não dá para negar a importância de Charlie e dá até mesmo para apontá-lo como o grande protagonista. Até porque o seriado é, em muitos sentidos, um reflexo da vida do ator. Dá para ver ali que Charlie Sheen interpreta a si mesmo a maior parte do tempo. Não à toa o ator e o personagem têm o mesmo nome. Isso não é coincidência. Tudo bem, não dá para dizer que Alan é apenas uma “escada” para as piadas de Charlie. O irmão mais novo do conquistador tem profundidade, tem uma “vida própria” dentro da história e funciona como um complemento a Charlie.
Mas veja só: houve muitas dúvidas entre Warner, CBS e Lorre a respeito da continuidade de Two and a Half Men após a demissão de Sheen. Por que isso? Porque sem ele é complicadíssimo existir seriado. Inverta a posição e imagine John Cryer saindo do programa. É bem possível vislumbrar a sequência sem ele e com o foco totalmente fechado em cima de Charlie. Funcionaria bem, não acha? O personagem é forte o suficiente para levar a atração sozinho nas costas.
E aí chegamos em Ashton Kutcher. Ele viverá um personagem diferente e não será Charlie, como já se sabe desde antes de seu anúncio. Mas o marido da Demi Moore é o ideal? Ele é engraçado e já provou isso na série That 70’s Show. De lá para cá fez várias comédias meio bobas, quase sempre interpretando o mesmo personagem em todas elas. Nunca voltou a ter o mesmo destaque e só fez fama por ser uma das primeiras celebridades a aderir ao Twitter. Os produtores já avisaram que o público vai gostar muito da história criada para introduzir Kutcher ao seriado. Claro que isso é o que eles têm mesmo que dizer. E também é claro que o público todo estará assistindo a tudo com muita suspeita. O personagem de Kutcher terá a personalidade parecida com a de Charlie? Ele será um conquistador? Será menos irônico? Mais dócil? Como é que ele vai parar dentro da casa de Charlie? E o que terá acontecido ao antigo protagonista? Chuck Lorre terá de responder a todas estas perguntas, o que não será um trabalho simples.
Os produtores e toda a equipe têm a seu favor o fato de que dessa história toda de demissão e confusão acabou colocando Charlie Sheen um pouco como vilão. O público sabe que ele pisou na bola feio e, por isso, a série ainda terá o benefício da dúvida por parte dos espectadores. Mas não é fácil, não vamos mentir.
Fonte O CAPACITOR