Segundo Lásaro, o Grupo quer se concentrar em três áreas: comunicação (SBT), capitalização (Tele Sena) e consumo (Jequiti).
A notícia da venda da rede de varejo ganhou força após o rombo do PanAmericano em novembro do ano passado. Em janeiro, o banco foi vendido ao BTG Pactual para quitar o rombo de R$ 4 bilhões, provenientes da venda de carteiras e cartões de crédito.
Em meio a crise, Silvio colocou todo o seu patrimônio como garantia do aporte financeiro dado pelo FGC na época. Com a venda do banco os bens foram liberados.
No final de dezembro último, um grupo mexicano, que controla a rede de eletrodomésticos Elektra e o Banco Azteca, fez uma oferta pelo Baú da Felicidade, mas o negócio não acabou vingando.
Com a venda do PanAmericano, o próprio Silvio Santos afirmou que nenhuma outra empresa do grupo seria vendida.
Na última segunda-feira (23), a Braspag, rede de soluções de pagamentos e serviços financeiros, foi vendida a Cielo. O valor da operação não foi informado.
A crise deflagrada pela venda do PanAmericano colocou todo o grupo numa zona de instabilidade. O SBT vem tendo suas madrugadas, entre 1h e 5h, disputadas por igrejas evangélicas. Até o final do semestre, uma solução para o caso deverá ser tomada.