Após a confusão de sábado, onde vazou uma chamada de “Rebelde”, a versão mexicana, no SBT, muitos apresentaram teses, argumentos e explicações para o caso.
Vamos à realidade dos fatos:
1 – Murilo Fraga, diretor de programação da emissora, afirmou no twitter que a chamada foi gerada por engano. Certo, só isso? Não, queridos. La Fraga não desmentiu nem confirmou nada, em se tratando de SBT...
2 – A quem acham que enganam? Essa chamada não é antiga coisa nenhuma, foi gravada recentemente, mas precisamente em FEVEREIRO DE 2011.
3 – Podem muito bem ter sido gerada na hora errada, algo que NÃO ACREDITO, mas digamos que tenha sido. Mas em relação a PRODUZIR uma chamada, há um certo trabalho, e produzir por ENGANO é impossível.
4 – Sobre a questão de o SBT ter ou não direitos na re-exibição da trama, isso é o que menos importa. Exemplos como esse não faltam: “Xica da Silva”, “Pantanal”, “Dona Beija” e agora “Ana Raio e Zé Trovão”, envolveram disputas judiciais, onde autores e elenco tentaram impedir a exibição. E deu em quê?
5 – Das duas uma: ou o SBT fez isso para tocar um terrorzinho na Record ou estão dispostos a exibir a trama de supetão, independente de multa, pegando a todos de surpresa.
6 – Fico com a segunda hipótese. Por quê? Ora bolas, bons exemplos não faltam. Campeonato Carioca de 2003: SBT patrocinou o uniforme do Vasco em letras garrafais, a rival Globo teve que engolir nome e logotipo da emissora do homem do baú contra a vontade. Casa dos Artistas: Globo entrou na justiça para impedir a estreia do reality, após Silvio ver o projeto do “BBB” e rejeitar. Quatro exibições foram ao ar. Gugu na Record: A emissora de Edir Macedo tirou o pupilo de Silvio, em resposta o patrão tirou 12 profissionais, entre apresentadores, autores, diretores e repórteres.
Contra fatos não há argumentos. Murilo Fraga pode até negar, mas quem conhece bem a filosofia de ataque do SBT sabe do que estou falando. Mais uma multa ou encrenca na justiça não faz diferença né?
A Record que se redobre de cuidados, pois o clima na Anhanguera é se silêncio e de “eu não sei de nada”, o que não é um bom sinal. Quem viver verá.
Por: João Paulo Dell’Santo
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